O casal sorridente anuncia, dentre outras notícias, o crescimento trimestral recorde da economia, mas (ultimamente tem sempre um mas...) declara na sequência que a crise, bendita crise, amada crise, colocará a perder os ganhos conquistados...
O casal sorridente (há tantos motivos para estarem sorridentes...) comenta a crise... ou melhor, o crescimento do 3. semestre em todos os setores produtivos, acrescentando que isso faz parte do passado e, portanto, deixa entrever que não adiantou nada.
Entra o repórter, que com sua mobilidade, bom texto e edição eficiente, confirma (corroborado por entrevistas) que a realidade deste e dos trimestres vindouros serão bem diferentes (mergulhados em crise, ora bolas!)...
O homem do casal retoma o noticiário e diz que a reunião do banco central de hoje será importante, deixando entrever que será de bom tom que o governo abaixe os juros, não para acabar com a crise, mas para... para...
A notícia sobre o crescimento abalroado pela crise, bendita crise, querida crise, se encerra, deixando a impressão de que as coisas boas são agora ruins, e continuarão ruins (até as próximas eleições presidenciais...).
O sorriso perverso do casal prossegue...
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