El
primer ministro israelí, Benjamín Netanyahu, manifestó este miércoles que las
denuncias realizadas por la Organización de Naciones Unidas (ONU) a través de
un informe emitido el pasado viernes son "mentira", cuando la ONU
acusó a Israel de cometer crímenes en la Franja de Gaza.
TeleSUR (Hace: 02 horas)
Aos fatos:
A
operação Chumbo Fundido,
desencadeada pelo exército de Israel na Faixa de Gaza em dezembro e janeiro
últimos, resultou em 1.400 palestinos mortos, sendo que 42% mulheres e crianças;
Morreram 13 israelenses;
Foram
utilizadas armas de última
geração, de modo indiscriminado, em zonas altamente habitadas;
Acabaram destruídas fontes de água, hospitais e depósitos
de mantimentos;
A
população palestina (cerca de um milhão e meio de pessoas) permanece bloqueada em seu território, por mar, terra e
ar;
Segundo
o ex presidente estadunidense Jimmy Carter, em visita à Faixa de Gaza, 'Os palestinos estão sendo
tratados como animais'.
Dois
anos antes (2007), Hernán Zin havia escrito em seu Chove sobre Gaza:
"(...)
Os territórios ocupados da Cisjordânia e Gaza contam com três milhões e
setecentos mil habitantes. Nas três últimas décadas, 650.000 passaram por
cárceres israelenses, sendo cinco mil menores de idade. No total, 20% da
população. Hoje, há quase 10.000 palestinos detidos. Se estima que 450 são
mulheres e crianças (...).
As
histórias de ações contra os palestinos vão se sucedendo, com maior ou menor
intensidade, na mesma proporção que são conduzidas ao esquecimento. Do ataque
aos acampamentos em Sabra e Chatila (1982) à operação Chumbo Fundido, se
contabiliza uma sucessão de arbitrariedades, dentre as quais, o infame muro que
atravessa a Cisjordânia e sobre o qual já comentei aqui neste blog.
Incomoda-me
o silêncio que encobre tanta violência desproporcional. E incomoda ainda mais
aos que acompanham os fatos ao vivo, como demonstra o jornalista do Haaretz, Gideon Levy, no livro
de Zin:
"Quando
você vê o que sucede, um milhão e quatrocentas mil pessoas vivendo em condições
terríveis, você diz para si, bom, isso não pode continuar assim, em qualquer
momento a situação vai explodir. Mas, o que vai explodir? Que podem (os
palestinos) fazer? Podem lançar uma bomba nuclear contra Israel? Não há nada
que os palestinos possam fazer (para mudar esse quadro). O mais provável é que
a situação siga assim durante muito tempo. Gaza não interessa ao mundo, Estados
Unidos e a União Européia têm dado mostras disso. (...)"
Nenhum comentário:
Postar um comentário