13 fevereiro 2013

Intermitência



A morte ronda sempre o riso...
há risco, arrisco... e não sei nadar...
só a flutuação branca e serena,
à espera daquela bolha d’água enorme
tão leve
salgando o corpo quando podia...
derrubada,
solta,
presa ao chão de areia fina e cinza e clara
como as unhas...
tocando o botão do térreo...
onde é mesmo o térreo?


por
Mônica Rebecca Ferrari Nunes



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