As consequências nefastas das políticas
neoliberais sempre afetaram de maneira dramática as classes menos favorecidas.
Nas economias que integram o capitalismo periférico, os efeitos mostram-se mais
devastadores: se por um lado atende as expectativas de uma pequena casta
social, por outro expande a precariedade nas classes trabalhadoras.
A partir dos cartuns de Angeli que recupero de
meus arquivos, temos uma singela exposição de como avançava o processo de
exclusão social, no final do segundo governo FHC. Passados vinte anos, com a
retomada do projeto neoliberal pelo governo golpista, é possível constatar, em
um perverso exercício retrofuturista, a permanência de nosso flagelo social.
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