Quando necessitava ir à La Plata, despertava cedo, bem cedo, algo em torno das 5h30, para tomar o 129, na praça Miserere. Pela autopista, uma viagem mais rápida, de cenário monótono, evitando os adensamentos urbanos, pouco mais de uma hora. Por Centenário, ou seja, atravessando a região metropolitana, e aí incluindo Avellaneda, Quilmes, quase duas horas. Nem sempre foi possível pegar o direto. Uma vez no terminal de La Plata, começava a dança dos números. Tomar o doce cuatro (124), duas quadras além, e deslocar-me até o encontro das calles 63 e 117. Aprendi que era necessário descer na diagonal 119, e caminhar umas poucas quadras, em meio ao fluxo de alunos.
No primeiro dia, a confusão com o ônibus (tomei o 204) e terminei no meio de um bosque, bem próximo da faculdade. Não me restou alternativa, sentei-me em um banco e retomei meus textos, e aproveitei o equívoco, respirando a placidez do lugar...
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