05 outubro 2021

Chá nas Montanhas, ano 13

 

Comemorando com uma grande taça de café!

Muito feliz e entusiasmado por ver o blog completar 13 anos de atividade contínua! Feliz porque não foi fácil chegar até onde chegamos; em diversos momentos houve um impulso para encerrar as atividades, fosse pelo conjunto de tarefas que se acumulavam na vida, fosse por pensar que, afinal, já se tratava de um modo de comunicação superado. Em outras situações, a dificuldade mesma em encontrar um objeto para análise. E o entusiasmo surge em cada texto redigido, em cada poesia traduzida, em cada imagem selecionada, o que me dá imensa  satisfação em vê-los publicados.

Aos poucos, percebi a importância de se ter um lugar de reflexões como este, pelo delicado prazer em escrever. E escrever me ofereceu sempre a possibilidade de expressar pontos de vista sobre, principalmente, a situação política do país. Aos poucos ficou claro que não havia a necessidade de um objeto único de análise, que poderia ser um blog abrangendo tanto temáticas como gêneros diversos. 

Ultimamente, por exemplo, tem prevalecido as pequenas biografias, que me animam porque tornam-se minhas breves homenagens a personagens da política, das letras, da educação, que estiveram muito presentes e de algum modo modificaram a minha vida. E quando não são esses adoráveis personagens, trago partes de trabalhos pessoais, eventualmente em coautoria com minha querida Mônica, que publicados em revistas científicas, lidam sobre assuntos significativos desde o meu ponto de vista.

Minha peça Terra Devastada, que comentei por aqui sua conclusão há três meses, terá uma leitura pública no Mackenzie ainda este mês. A próxima postagem, que se constituirá na 700a. publicação do blog, é a tradução de um conto do injustamente esquecido escritor peruano Julio Ramón Rybeiro, que deve entrar entre hoje e amanhã. 

O Chá das Montanhas transformou-se, aos poucos, em uma realização pessoal indispensável no meu dia-a-dia. Permanecerá como um espaço de reflexão, de projetos, de homenagens, como também de indignação, de luta, de comentários objetivos, mas nunca imparciais.

Vida longa ao Chá nas Montanhas!! 



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