A investida político-jurídico-midiática contra as lideranças populares, tanto lá na Argentina como cá no Brasil, não ocorre por acaso.
Para essa elite que não aprendeu nada com a história, o poder a qualquer preço respalda a
violência para se impor.
Neste
momento, não há argumentos, não existe negociação política. Prisioneira do tempo cronométrico, ela se esvazia na ambição e perde-se no labirinto da sua solidão.
Mas há os que persistem na luta pelo tempo que engendra, o tempo do mito, da utopia, com o desejo de transformá-lo em
presente puro.
É quando, nas
palavras de Octavio Paz, "o ser humano rompe a solidão e volta a ser um
com a criação".
Não está longe o
tempo em que compreenderemos o vazio que Macri e Temer representam.
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