"Quando descobrirmos o Brasil, eles serão aproveitados"
Lá como cá, governos comandados pelo maior partido de oposição, que busca por todas as vias governar o país. Por mais que se esforce, não consegue se aproximar do objetivo. Perdeu lidimamente as eleições de outubro passado, mas sua voz prossegue em desafortunado lamento de desestabilização constitucional. O que pode conseguir com isso? Adesões que demonstram ter um propósito, não consistência. O jogo político se arrastava para um xeque perpétuo contra o governo, mas as vozes estridentes da oposição já não possuem a iniciativa vista até aqui.
As mídias corporativas prosseguirão em seu clamor insinuante, edição após edição, até as próximas eleições, mas nem isso parece ser suficiente. Há as conhecidas parcelas do judiciário e do legislativo com seus factóides espetaculosos, seja na acomodação com as velhas estruturas de poder, seja na incessante busca da manchete a qualquer preço, a inspirar futuras manifestações em verde e amarelo, a nossa sábia burguesia com repisadas e desconcertadas palavras de ordem. Haverá todo esse esforço repetitivo, chato, paralisante, que por certo fornecerá combustível para novas indignações de Aécio.
Mas aí está o fato decisivo, Curitiba torna-se o divisor de águas, o ponto de inflexão das insinuações que essas vozes infundiram na organização social de nosso país, nos últimos seis meses. O governo tem sua chance de retomar as rédeas e dentro da ação constitucional, mostrar que a charlatanice do discurso da oposição, com suas promessas sedutoras e com suas verdades ocultas - agora bem visíveis - não passam de vozes a serviço de uma brutalidade sem rumo.
Nota: a legenda da foto foi sacada de uma crônica de Graciliano Ramos, Lampião, publicada no livro Cangaços. O período completo é "O que nos consola é a ideia de que nos interior existem bandidos como Lampião. Quando descobrirmos o Brasil, eles serão aproveitados". Nada mais adequado como complemento do texto acima.
Nada parece mais lamentável do que a ação tresloucada da polícia
militar contra os professores, em Curitiba, nesta quarta-feira. Já se mostravam
desoladoras as negociações com o estado, e tal como aqui em
São Paulo , sem resultados
promissores.
Lá como cá, governos comandados pelo maior partido de oposição, que busca por todas as vias governar o país. Por mais que se esforce, não consegue se aproximar do objetivo. Perdeu lidimamente as eleições de outubro passado, mas sua voz prossegue em desafortunado lamento de desestabilização constitucional. O que pode conseguir com isso? Adesões que demonstram ter um propósito, não consistência. O jogo político se arrastava para um xeque perpétuo contra o governo, mas as vozes estridentes da oposição já não possuem a iniciativa vista até aqui.
As mídias corporativas prosseguirão em seu clamor insinuante, edição após edição, até as próximas eleições, mas nem isso parece ser suficiente. Há as conhecidas parcelas do judiciário e do legislativo com seus factóides espetaculosos, seja na acomodação com as velhas estruturas de poder, seja na incessante busca da manchete a qualquer preço, a inspirar futuras manifestações em verde e amarelo, a nossa sábia burguesia com repisadas e desconcertadas palavras de ordem. Haverá todo esse esforço repetitivo, chato, paralisante, que por certo fornecerá combustível para novas indignações de Aécio.
Mas aí está o fato decisivo, Curitiba torna-se o divisor de águas, o ponto de inflexão das insinuações que essas vozes infundiram na organização social de nosso país, nos últimos seis meses. O governo tem sua chance de retomar as rédeas e dentro da ação constitucional, mostrar que a charlatanice do discurso da oposição, com suas promessas sedutoras e com suas verdades ocultas - agora bem visíveis - não passam de vozes a serviço de uma brutalidade sem rumo.
Nota: a legenda da foto foi sacada de uma crônica de Graciliano Ramos, Lampião, publicada no livro Cangaços. O período completo é "O que nos consola é a ideia de que nos interior existem bandidos como Lampião. Quando descobrirmos o Brasil, eles serão aproveitados". Nada mais adequado como complemento do texto acima.
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