Nos últimos anos, perscrutei o Uruguai ao sabor das palavras de Galeano e Benedetti. Passei a colecionar suas obras e em certo momento, a lê-los com avidez. Foram persistentes referências inseridas na grandeza de seus escritos, não mais os abandonei. Apresentaram-me o pequeno Uruguai de seus sonhos e de suas vidas, e o transcenderam, fazendo-me apaixonar pela simplicidade da vida, pela grandeza de nossa América Latina. Mário Benedetti partiu há seis anos, Eduardo Galeano hoje, em uma silenciosa manhã. Saudade que permanecerá latente, tomada pela imagem de uma mesa discreta, nos fundos de um café, e que de tempos em tempos tomarei lugar para desfrutar de poéticas reflexões, compartilhando seu generoso sorriso.
Acima, deixo o que considero a mais bonita de suas entrevistas, no programa Sangue Latino, com Eric Nepomuceno.
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