Quando menos esperava, eis-me de volta a trabalhar com as teorias cinematográficas. Até a uma altura da vida, acreditava que esse seria o caminho a trilhar, na academia. Acima de tudo havia o prazer de explorar os conceitos de cada escola, e relacioná-los com a cinematografia paulistana dos anos 1960, quando fazia sentido compreender os filmes em função das influências estéticas. Acumulei uma substanciosa coleção de obras referentes aos vários períodos do cinema, e cheguei a praticar alguma discussão em sala de aula, com alunos que apreendiam e indagavam as novidades.
Agora, passados quinze anos, o retorno aos mesmos livros, às mesmas experiências estéticas que fundamentaram a forma e o conteúdo das imagens em movimento. Retomo o sabor de organizar um curso inspirado por autores revolucionários, a começar por este que ilustra a postagem, Sergei Eisenstein. Muita coisa a dizer e a refletir, pautado pelo brilhantismo de suas ideias.
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