by Gregory Crewds |
Milei é o projeto mais bem-acabado da injúria humana. Para as corporações, ele representa um avanço na sociopatia empresarial, uma simpática forma de sociopatia, sempre almejada e, por razões óbvias, sempre postergada. Pois o novo tempo nas relações do trabalho chegou, com Milei sendo seu mais importante porta-voz. Para esclarecer devidamente: ele elabora a canalhice, alcançando um limite que descarta retorno, e por essa razão, é aplaudido freneticamente nesses encontros restritos à casta dominante. Diz o que pensa, a partir do mantra secreto das maldades de quem manda. Sua política não propõe nada, a não ser o esgarçamento dos limites que regem o comportamento humano. Como se fosse um híbrido de humano com máquina, seu objetivo é devastar, tal como uma motosserra devasta a floresta para o pasto do agronegócio.
Ao defender o livre mercado, na verdade Milei emite sinais claros para o mundo corporativo, é como se dissesse do modo mais claro e miserável, Desatem suas amarras, ajam livremente para alcançar os melhores resultados com mais lucros e menos custos, e dane-se o resto. Milei ascende ao proscênio para garantir procedimentos técnicos de destruição, não importa a dimensão da fome e da desesperança. Tem liberdade de ação, garantida pelo cartel midiático-financeiro. Seu papel, guardadas as devidas cicunstâncias de cada momento histórico, tem procedência na subserviência arrogante de um Quisling: o que um fez para destruir uma democracia, o outro faz para destruir as relações humanas sensíveis.
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