10 junho 2020

Meu desprezo por qualquer autoritarismo



É tão bom sentir as noites de outono mais frescas, manter o corpo menos contraído pelo frio descabido. Seguimos em confinamento, embora haja o que se denomina flexibilização de movimentos, e em muitas partes urbanas, as pessoas se amontoam de maneira quase irresponsável. O desgoverno não toma qualquer medida, será um horror em todos os critérios até seu amargo final. 

Desisti de acompanhar passo a passo a escalada do número de mortes, pelo absurdo da situação. E essas pessoas que nos desgovernam se sustentam por um fio, e assim permanecerão. Prometem preservar os direitos de uma minoria produtiva, que tem como se proteger e que almeja acima de tudo retomar seus confortáveis dividendos. O outono menos íngreme é um sinal menos apreensivo. 

Preparo o pão caseiro, será uma espécie de redenção, um modo de permanecer mais saudável e mais preocupado com tarefas pertinentes. Daqui a pouco veremos o resultado. Agora aguardo o momento de falar com minha querida, e declamar-lhe algumas poesias para que possamos dormir mais felizes.


Nenhum comentário: