Em novo ato promovido
por movimentos sociais contra o governo golpista de Michel Temer, milhares de
pessoas se concentraram no largo da Batata, em Pinheiros, na tarde do último domingo de julho, sob um belíssimo dia de sol e céu azul. Na caminhada até a praça Panamericana, uma multidão de mais de 60 mil pessoas ofereceram o brutal contraste com as pífias centenas que atenderam o chamado das entidades de direita para acorrer à avenida Paulista e defender o golpe, ou talvez como prefiram, o 'fora Dilma'.
Nunca é demais acrescentar o prazer em participar desses eventos, em comunhão com a população mobilizada em defesa dos direitos sociais, pela democracia. É certo que na atual conjuntura, parece muito difícil reverter o cenário político de golpe constitucional. O grande capital financeiro, fortemente amparado pelas corporações midiáticas e avalizado pelo poder judiciário, investiu pesadamente para que a engrenagem gire conforme seus desejos.
Assim, a sangria desatada da economia torna-se um preço pequeno e necessário para saciar a ambição de sempre das classes dominantes. A luta nas ruas representa uma forma de resistência indispensável para condenar esse moderno procedimento golpista, que dispensa mediadores políticos para ser manejado diretamente pelos donos do capital, e denunciá-lo ao mundo. Não há maneira mais ativa e contundente de enfrentar a impotência momentânea, registrando para hoje e para a história a miséria dos ideais dessa gente obscura.
Abaixo, alguns instantes da grande mobilização de ontem.
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