Victor Hugo Morales e Roberto Navarro
São os tempos obtusos de um
'neo-jornalismo', que destroça o que resta do bom jornalismo. Aqui no Brasil,
as mudanças se deram de maneira lenta, gradual e segura, consolidando o descarte
de experientes jornalistas por um punhado de pistoleiros sem
qualquer brilho narrativo, contratados pela oligarquia midiática que apoiou o golpe político de 2016..
Na Argentina, ocorre a mesma articulação patronal de censura às vozes dissonantes. Há poucas semanas descartaram Roberto Navarro, que
conduzia o programa Economia Política; e nestes dias, Victor Hugo Morales, que
conduzia o programa El Diário, ambos no C5N, resultado de evidentes pressões políticas do atual governo
O macrismo assim estimula o relato jornalístico cínico e dissimulado.
Para seus porta-vozes, os veículos de comunicação corporativos, jornalismo se faz com
denuncismo vago e abjeto, comprado por trinta moedas. Nada resulta dessa caricatura sem pauta, que repercute seu sensacionalismo barato com a finalidade de
propagar o silêncio dos cemitérios.
Por fim, é doloroso perceber a transfiguração dos meios de comunicação tradicionais, transformados em correia de transmissão dos interesses do Capital. Neste blog, é possível acompanhar as postagens desde o início e observar uma mídia que paulatinamente se asselvaja, fazendo a opção jornalística ao pior estilo murdochiano.
Será com muito esforço que o verdadeiro jornalismo, sinônimo de liberdade de expressão, conseguirá recuperar sua credibilidade junto ao público, que não está indiferente à informação com qualidade.
Será com muito esforço que o verdadeiro jornalismo, sinônimo de liberdade de expressão, conseguirá recuperar sua credibilidade junto ao público, que não está indiferente à informação com qualidade.
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