o patético esforço para criar em cima dos fatos
Com a aproximação das eleições de 2014, a mídia corporativa brasileira retoma uma característica que lhe é peculiar desde o final das eleições de 2002, ou seja, o de desbocar sobre os fatos a ponto de oferecer uma versão, e não a leitura isenta. Com a versão, assume criteriosamente um posicionamento, que distorce a análise imparcial. É o caso em que a interpretação substitui o acontecimento em si, desdobrando-se em hipóteses surpreendentes, dentro do espírito do espetáculo em que se transformou a notícia tratada pela mídia corporativa.
A isenção se perdeu nos descaminhos do negócio e já não se encontra com facilidade, contaminada que foi pela leviandade despropositada do discurso. Tal leviandade muitas vezes observada e criticada nas análises atentas que repercutem nas redes sociais, seja por meio do jornalismo independente, seja por meio dos novos sujeitos protagonistas, também interessados em analisar e opinar. Vejo nesse protagonismo participativo o saudável contraponto ao espírito desvairado e paulatinamente superado da velha mídia, ou em outras palavras, a renovação do espírito crítico disseminado em rede pelas múltiplas plataformas tecnológicas no lugar da leitura passiva, muitas vezes editada pelos interesses oligopólicos.
Há um sentimento de fluidez, de liberdade, onde por diversos caminhos é possível recompor uma verdade razoável dos acontecimentos, ainda que para isso seja necessário 'driblar' armadilhas levianas que também despontam na rede. Preferível a livre abundância de análises do que o controle pela escassez! Não pretendo neste momento aprofundar meu ponto de vista, deixarei esta tarefa para mais tarde. Apenas dou vazão a uma impressão pessoal que me leva a refletir. A decadência pode parecer mais amarga do que parece e no caso da velha mídia corporativa, a interpretação que se distancia da realidade se alimenta de um ódio que não convence como argumento.
A isenção se perdeu nos descaminhos do negócio e já não se encontra com facilidade, contaminada que foi pela leviandade despropositada do discurso. Tal leviandade muitas vezes observada e criticada nas análises atentas que repercutem nas redes sociais, seja por meio do jornalismo independente, seja por meio dos novos sujeitos protagonistas, também interessados em analisar e opinar. Vejo nesse protagonismo participativo o saudável contraponto ao espírito desvairado e paulatinamente superado da velha mídia, ou em outras palavras, a renovação do espírito crítico disseminado em rede pelas múltiplas plataformas tecnológicas no lugar da leitura passiva, muitas vezes editada pelos interesses oligopólicos.
Há um sentimento de fluidez, de liberdade, onde por diversos caminhos é possível recompor uma verdade razoável dos acontecimentos, ainda que para isso seja necessário 'driblar' armadilhas levianas que também despontam na rede. Preferível a livre abundância de análises do que o controle pela escassez! Não pretendo neste momento aprofundar meu ponto de vista, deixarei esta tarefa para mais tarde. Apenas dou vazão a uma impressão pessoal que me leva a refletir. A decadência pode parecer mais amarga do que parece e no caso da velha mídia corporativa, a interpretação que se distancia da realidade se alimenta de um ódio que não convence como argumento.
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